sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Coisas fofinhas e projectos diy

Adoro projectos diy, adoro fazer bricolage. Não é de agora, sempre gostei.
Fui eu que pintei a minha casa toda para onde fui morar aos 19 anos. Fui eu que instalei candeeiros de tecto, que restaurei roupeiros, que arranquei chão de cortiça de uma varanda fechada para colocar relva artificial.

Quando estava grávida agarrei-me à máquina de costura. A minha experiência era ter feito bainhas em dois cortinados e um painel de tecido. Uau, tanta, não é? ;) Não desmoralizei porque sou muitooooo teimosa e as bandeirolas e almofadinhas para o quarto da Laurinha ficaram bem giras.

Vejo sempre imensas coisas fofinhas no Pinterest e ontem terminei este projecto: um suporte para fitinhas e lacinhos da princesa. Ficou bem giro :)

Material necessário: uma placa de madeira (usei a tampa de uma caixa duma garrafa de vinho), molas para roupa de madeira, washi tape, cola branca para madeira, fitinhas de cetim.

É só forrar as molas com washi tape com desenhos fofinhos, colar com cola branca na placa de madeira, decorar a placa com mais washi tape, prender bem as fitas de cetim na parte de trás da placa, dar um laçarote e tcharan! Está feito :)

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Das compras online e das desilusões

Sempre gostei de fazer compras online. Sempre confiei nas marcas, fiz pagamentos antecipadamente e nunca encomendei à cobrança. Confiança. Essa palavra resume tudo. Ponho-me a jeito? Talvez sim, talvez não. Sempre correu bem.
Quando não existia a Laurinha encomendava coisas para mim: vestidos Desigual no site da marca, sapatos Mel no site inglês ou através da sapataria Dogma (tem página no Facebook e atendimento 5 estrelas), bijuteria da Bokwus (também com página no Facebook e é tudo de bom)... Enfim, a lista é grande. Sempre correu bem.
Comprei coisas para oferecer: t-shirts da Cão Azul, cursos de fotografia, livros no Wook... Sempre correu bem.
A Laurinha nasceu e a minha busca por coisas cutxie cutxie centrou-se nela: mandei vir tecidos do site Mimices, comprei a mala de maternidade, muda-fraldas, porta documentos e tapa-ovinho da Pipoka Laroka, comprei sapatinhos, lacinhos da Coco Hair Cute, o fio de âmbar da Baunilha Chocolate, brinquedos C ao Cubo, o saquinho anti cólicas da Erva Ursa... E ainda mais. Sempre correu bem.
Fazer compras nestas páginas do Facebook (procurem porque valem bem a pena), na sua maioria a artesãos que fazem as coisas com carinho, das suas próprias mãos, tem um gosto especial. O atendimento tem sido sempre excelente. Encontrei pessoas que têm orgulho no que fazem e em agradar aos clientes. Pessoas que põe saquinhos de cheiro nas encomendas para irem perfumadas, pessoas que colocam miminhos e mini saquinhos de gomas como forma de agradecimento. Porque clientes satisfeitos vão sempre dar feedback positivo, vão elogiar e recomendar.
Até que chegou Novembro. Fiz uma encomenda através de uma página que não vem ao caso (porque dizer seria publicidade que não quero dar), nas promoções da Black friday (há bastante tempo não é?). Dois posters e um sticker. A encomenda chegou na quinta-feira dia 4 de Fevereiro. Mais de dois meses depois do pagamento. Menos mal seria se não tivesse sido sempre eu a contatar a proprietária da página para saber a situação da encomenda. Menos mal seria se tivesse sido só uma vez. Menos mal seria se quando chegou a encomenda, esta estivesse completa. Menos mal seria se o que chegou me tivesse enchido as medidas. Não, não, não e não. Desilusão.
Se vou deixar de encomendar online? Não, porque aqui não paga o justo pelo pecador. Mas a minha recomendação esta página não tem. Nem aqui nem em lado nenhum.
E sabem o que é mais triste? Tivesse eu um blogue com milhares de seguidores ou fosse alguém com quem se faz parcerias para divulgar a marca e a encomenda estava cá numa semana. Triste.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

As paparocas cá de casa

A propósito de alimentação de bebés, tenho reparado que é um pouco cada cabeça sua sentença... Incluindo as recomendações dos pediatras a propósito da introdução dos alimentos, dos leites que aconselham e como fazer a diversificação alimentar.
Aqui seguimos as recomendações das OMS e da DGS no que respeita ao aleitamento materno. Maminha em exclusivo desde a primeira meia hora de vida e até aos 6 meses.
Aos 6 meses e 6 dias começámos a fazer a diversificação alimentar da Laurinha. Tentámos introduzir a sopa com mau resultado. Detestou e continua a detestar.
Viramos então para a papa. Aqui a coisa faz-me confusão no que respeita a recomendações: não se deve dar açúcar aos bebés (todos sabemos), então porque raio é que as papas mais vendidas estão carregadas de açúcar? Porque é que há papas com mel se também não se pode dar mel? E o que dizer das bolachas Maria? É só ler o rótulo para perceber. Ouvi dizer que se um ingrediente for difícil de pronunciar é porque bem não faz. E parece-me algo acertado com tantos aditivos e conservantes que se encontram na generalidade dos alimentos.
Por aqui escolhemos as papas biológicas e sem açúcar da Holle. Ela gosta. Yay! São boas e fazemos a versão não láctea com água. Por opção. Porque tem leite materno sempre que quer. Porque a alimentação sólida até ao primeiro ano de vida é o complemento e não o principal.
Os 7 meses estão quase aí e já introduzimos o gluten também, sob a forma de papas caseiras. Farinha de aveia e de trigo sarraceno com maçã. Farinha de aveia, semola de milho e pera. Também gostou :)
Já provou maçã, pera, banana, manga, papaia e abacate. Só gostou mesmo de maçã e pera.
Cada bebé é único e não vamos estar a stressar com a história de não querer sopa. É ir tentando. Dar a quantidade que aceitar. Ir experimentado texturas, sabores, finger food.
Tem quase 7 meses. Super bem desenvolvida. Percentil acima de 85 de peso. Nunca esteve doente (bate na madeira e que tão depressa não fique). Vou estar a stressar com a sopa? Nem pensar.

Ideias ótimas de papas e bolachinhas (como devem de ser!) e alimentação para bebés e toddlers no blog A cadeira da papa. Toca a ir espreitar.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Das resoluções de ano novo

Nos últimos tempos não tenho colocado posts no blogue.
Muitas vezes escrevo diretamente os posts na página do blogue no Facebook. Por preguiça, por ser mais fácil, porque escrevo sempre no blogue a partir do tablet, porque não consigo publicar e fazer com que apareça a imagem do post na imagem de partilha... Enfim, as desculpas podem ser mil e uma, mas se resolvi ter este blogue, então é no blogue que tenho de escrever. Sem atalhos.
Esta foi uma das resoluções de Ano Novo que tomei. E escrever mais vezes... Esta já estou a falhar, já que se passaram duas semanas desde que começou o ano.
Também quero colocar os posts que escrevi diretamente no Facebook aqui na página do blogue. A ver se até ao fim do mês está tratado :)

Ano Novo e surgem as resoluções, nossas e de familiares e amigos, mais ou menos realistas: poupar dinheiro, emagrecer, ou algo do género.
Por aqui não se pediram desejos para o Ano Novo. Sou grata pelo que tenho. Apenas espero ser uma pessoa um bocadinho melhor a cada dia que passa. E que este ano de 2016 seja tão bom como o ano que findou.

Mas a propósito de resoluções de Ano Novo, decidi (eu e muitas pessoas mais) fazer uma pequena poupança com um fim concreto: passear/viajar. A ideia é juntar em cada semana o equivalente ao número das unidades da semana em que estamos. Sendo que nas semanas 10, 20, 30, 40 e 50 do ano se poupa exatamente estes valores. Dá uma poupança de 400 e tal euros no fim do ano. Não é muito mas é qualquer coisa. Antes assim do que tentar algo irrealista e não chegar nem a meio do ano.

Vamos a isso? Vou dando noticias do desafio ;)

sábado, 14 de novembro de 2015

Do co-sleeping

Nunca pensei fazer co-sleeping com a minha bebé mas a verdade é que tem inúmeras vantagens. Rendi-me e tinha de fazer um post sobre isso.

O co-sleeping não é apenas dormir com um bebé ou uma criança na mesma cama. O conceito abrange também a partilha do mesmo quarto. À partilha de cama chama-se bed-sharing.

No nosso país é costume os bebés ficarem no quarto dos pais nos primeiros meses, dormindo num berço junto à cama. Este tipo de co-sleeping é muito aconselhado já que tem vantagens como:
- reduzir a percentagem de SMSL (Síndrome de Morte Súbita do Lactente)
- é prático para as mães que amamentam já que tem o bebé mesmo ao lado da cama.

Existem campanhas que mostram o co-sleeping (vertente bed-sharing) como sendo perigoso. No entanto, pediatras como o Dr. Sears defendem e explicam as vantagens do co-sleeping:
- culturas que praticam tradicionalmente o co-sleeping têm as mais baixas taxas de SMSL.
- uma pesquisa feita pelo Dr. James Mckenna mostrou que mães e bebés que dormem em proximidade gozam de padrões de sono protetores semelhantes. A mãe que faz co-sleeping está tipicamente mais sensível a perturbações no bem estar do bebé.
- bebés que dormem junto às mães têm o chamado "despertar protetor", um estado de sono que permite que despertem com mais facilidade se sentirem que algo não está bem (como pararem de respirar).
- torna a amamentação mais fácil, o que por sua vez tem muitos benefícios, tanto para a saúde da mãe como do bebé.
- há um número muito maior de mortes em berços, que não respeitam as normas de segurança, do que na cama dos pais.
- tragédias ocorridas devido ao co-sleeping deveram-se a práticas perigosas.
- bebés ou crianças que praticam co-sleeping choram menos durante a noite. Bebés que dormem sozinhos acordam mais vezes sobressaltados e choram 4 vezes mais tempo. Isto leva a um pico de cortisol, que pode interferir com o sono reparador.
- crianças que dormem em proximidade com os pais têm temperatura e ritmos cardíacos mais estáveis e respiração com menos pausas. O co-sleeping é fisiologicamente mais seguro para o bebé.
- a partilha de cama com o bebé não aumenta o risco de SMSL, a menos que a mãe seja fumadora ou abuse do álcool.

O co-sleeping é recomendado até, pelo menos, aos 6 meses.

Regras de segurança no co-sleeping:
- o colchão não pode ser muito mole.
- nao ter edredon, cobertores ou lençóis muito fofos ou muitas almofadas fofas (podem sufocar o bebé).
- cama sem locais por onde o bebé possa rebolar e cair.
- não fumar no quarto (a regra devia ser não fumar de todo).
- não fazer co-sleeping se a mãe está sob efeito de soníferos ou substâncias que toldam a percepção da presença do bebé.
- não dormir com o bebé em sofás, puffs, ou em locais onde o bebé possa cair ou sufocar.
- não dormir entre os pais mas sim junto à mãe, a não ser que o bebé durma numa alcofa entre os dois.

Neste momento a Laurinha dorme com o berço em side-car. É uma ótima opção (ter em conta que o berço não se pode mover para que não haja um espaço por onde o bebé caia).

Informação recolhida na net no site One Heart Full of Love.
Imagem do Pinterest.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Das histórias infantis

Sempre adorei ouvir contar histórias.
A minha mãe diz que, de tanto ler, já sabia as histórias dos meus livros da Anita de cor e que às tantas já nem os lia. Contava a história e folheava o livro.
Eu adorava as histórias do Capuchinho Vermelho, dos Três Porquinhos, da Carochinha, da Princesa e a Ervilha... Ainda adoro!
Encontrei na net esta versão da História da Carochinha e acho simplesmente deliciosa. É a que costumo contar à Laurinha.
Tinha de partilhar com vocês. Espero que gostem.

História da Carochinha
Era uma vez
Uma linda carochinha
Que encontrou cinco tostões
Quando varria a cozinha.

Comprou fitas p’ró cabelo
E foi pôr-se à janela
Para ver se encontrava
Quem quisesse casar com ela.

Primeiro chegou o cão
Com ar muito convencido
Mas a carochinha disse:
- Não te quero para marido.

Depois foi a vez do gato
Que estava sempre a miar
A carochinha respondeu:
- Contigo não vou casar.

A carochinha continuava
Com a sua voz meiguinha:
- Quem quer casar comigo
que sou formosa e boazinha?

Chegou então o cavalo
Que se pôs a relinchar
A carochinha, zangada
Mandou-o logo passear.

Depois veio o senhor galo
Muito gentil e cavalheiro
Mas a carochinha disse:
- Ficas melhor no galinheiro.

A carochinha já estava
A ficar impaciente
Mas continuou à janela
À espera de um pretendente.

Veio ainda o senhor porco
Todo contente e janota
A carochinha disse logo:
- Não quero comer bolota.

- Além disso cheiras mal.
Disse ela toda exaltada
- Não posso casar contigo
porque sou muito asseada.

Passou depois um burro
Que ao pé dela zurrou
A carochinha assustou-se
E ali mesmo desmaiou.

Para além do senhor carneiro
Também o boi ali passou
Mas a carochinha, teimosa,
Todos eles recusou.

Já estava a ficar triste
A nossa linda carochinha
Já pensava em desistir
E voltar para a cozinha.

Apareceu então um rato
Pequeno mas jeitozinho
Que deixou a Carochinha
Logo presa pelo beicinho.

A carochinha sorriu
Ele estendeu-lhe a mão
- Deixe-me apresentar,
Chamo-me João Ratão.

Deram um grande beijo
E começaram a namorar
Até que um dia decidiram:
- Está na hora de casar!

Foram então bem juntinhos
Os amigos convidar
E logo uma grande festa
Começaram a preparar.

A Carochinha de vestido branco
E de lindo véu na cabeça
O João Ratão de fato novo
Estavam os dois uma beleza.

Já estavam quase a chegar
À igreja p'ró casamento
Quando diz o João Ratão
- Espera aqui só um momento.

- Deixei as luvas em casa,
ficaram em cima da mesa.
Afinal o que ele queria
Era cheirar a sobremesa.

Antes da sobremesa
Decidiu espreitar o feijão
Mas nesse exacto momento
Deu um grande trambolhão.

Caiu dentro da panela
E ficou lá a gritar
A carochinha na igreja
Já não sabia o que pensar.

Decidiu voltar a casa
Para saber o sucedido
João Ratão já não gritava
Estava mais do que cozido.

Chorou então a Carochinha
E o povo todo, comovido,
- Mas que triste sorte a minha
que já não tenho marido.

Desta simples história
Fique a seguinte lição
Ninguém seja tão guloso
Como era o João Ratão.

Escrita por Lília Mata e Carolina Pinto - www.junior.te.pt

sábado, 7 de novembro de 2015

Da falta de tempo

Se há coisa para a qual não estamos minimamente preparadas, quando somos mães, é para a falta de tempo (e de sono, mas isso dava outro post). Podemos achar que estamos preparadas, mas não estamos.
Principalmente quando se tem um bebé como a minha filha que, desde que nasceu, mal dorme de dia. Sestas curtas, um pouco maiores se dormir ao colo. Uma de manhã e outra à tarde.
Ainda mais se for um bebé amamentado em livre demanda. Na barriga havia alimentação permanente, sem ter sequer que pedir, através do cordão umbilical. Cá fora pode passar a solicitar maminha em (quase) permanência. Nada que não seja normal, e é o melhor para o bebé.
Ficamos sem tempo para fazer o básico, como comer, dormir, tomar um banho decente ou fazer um xixi e, muito menos, para cozinhar. Principalmente quando ficamos sozinhas em casa com um recém nascido.
A mim valeu-me a minha mãe que ficou em nossa casa na primeira semana depois de sairmos do hospital (ela mora a 300km) e a comida já preparada que o meu marido me deixava depois desse tempo.
Agora, 4 meses depois de a Laurinha nascer, rendi-me à Bimby para me ajudar a fazer pratos menos básicos. Vale pelo tempo que não fico presa ao fogão já que a bebé não aguenta muitoooo tempo na espreguiçadeira. E pelo facto de conseguir fazer outras coisas enquanto a dona Bimby cozinha.
Hoje para o almoço saiu uma quiche e, diga-se de passagem, estava bem boa :)
Também vai dar jeito para preparar as sopinhas da bebé, mas para isso ainda faltam dois meses ;)