sexta-feira, 6 de maio de 2016

Amor de avós

Sempre quis ser mãe. Sempre quis ser uma mãe jovem.

Tenho uma excelente relação com a minha mãe e ela teve-me aos 21 anos, era esse o exemplo para mim. Não que fosse ser mãe tão cedo assim já que fui para a universidade estudar e, por coisas da vida, porque não foi antes a altura certa, só fui mãe aos 35 anos.
Um dos outros motivos, que me levava a querer ser mãe cedo, era pela relação que a minha filha [falo no feminino porque ela já existe ;)] tem com os avós, e por querer que conhecesse as bisavós.
Teve mais sorte que eu, felizmente, e conhece uma bisavó materna e uma bisavó paterna. A bisa Silvina e a bisa Márcia. Eu não conheci as minhas.

Os avós e as bisavós adoram a bisneta. É aquele amor descomplicado, em que a preocupação existe mas é suplantada por doses duplas de orgulho nos genes da família que se multiplicam, em acompanhar as descobertas desse ser pequenino que é também um pedaço deles.

Eu adorei a minha infância, amo a recordação que tenho dos meus avós (avó Mila e avô Chico), tenho uma relação muito próxima com a minha avó Silvina. Tenho pena de não ter conhecido o meu avô Francisco que me disseram que eu sou parecida com ele...
É este amor e respeito pelos avós, pelas coisas que nos transmitem, que gostava que a Laura sentisse um dia. Desde recordações de família a ensinamentos que só os mais velhos sabem, pela experiência de vida que carregam, os avós são uma fonte de sabedoria e um porto seguro.

A minha avó Silvina não fez mais do que a segunda classe, e terminou de aprender a ler e escrever quando as filhas andavam na escola. Teve uma vida dura de trabalho no campo e é a pessoa mais generosa que alguma vez conheci. Aquela pessoa que dá o que tem e não tem para ajudar os outros. É um orgulho ser sua neta.

Quanto aos outros avós e familiares que já cá não estão, acredito que os temos em nós por tudo aquilo que com eles convivemos, por tudo aquilo em que nos tornámos, por tudo o que nos transmitiram.
E são estrelas que nos guardam no céu. Disso tenho a certeza. Continuem a olhar por nós.

{A avó Silvina e a Laurinha, em Março}

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Mais umas dicas para a muda da fralda

Andamos sumidas do blogue e não é por boas causas.  Quando os problemas de saúde atacam (a mim) apetece-me tudo menos escrever.
Quem sabe um dia ponho no papel aquilo que tenho de passar de tempos a tempos e que me faz ter de ultrapassar obstáculos básicos diários...
Hoje não vai ser O dia para isso.

Hoje quero-vos falar de mais umas dicas que dão sempre jeito na hora da muda da fralda dos nossos bebés. Principalmente na fase em que começam a romper os dentinhos (ou a ameaçar romper, que a Laurinha ainda não tem um dente sequer), e as assaduras são mais frequentes.

A Laura esteve há cerca de um mês e meio com o rabinho bastante assado, coisa que não é comum nela e as pomadas tradicionais não estavam a resultar.
Parei logo de usar toalhitas, passando para as compressas de tecido não tecido e a água de limpeza. Este é o passo que faz toda a diferença já que as toalhitas são muito agressivas para a pele do bebé quando está sensibilizada.
Fomos também a uma ervanária comprar uma pomada de calêndula pois tem propriedades calmantes e cicatrizantes para a pele.
Em conversa com a senhora que nos atendeu, ela deu uma dica bastante útil. Como as fraldas são muito absorventes, parte da pomada é logo absorvida nao tendo tempo de actuar. Assim, o ideal é colocar a pomada, cobrir com uma compressa aberta, e só depois colocar a fralda. Foi o que fizemos durante um tempo até a pele regenerar.
Foi-nos também aconselhado um sabonete natural de aloé, para a lavagem do rabinho do bebé, cujas propriedades hidratantes ajudam no processo de sarar a assadura.

Espero que as dicas possam ajudar algumas mamãs e bebés :)

Beijinhos meus e da Laura.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Lanches saudáveis

Como (acho que já tive oportunidade de contar) a Laurinha só iniciou a alimentação complementar aos 6 meses e durante bastante tempo comia muito pouco do que quer que seja... Cá em casa só muito recentemente iniciámos o lanche a meio da tarde.
À semelhança da sopa do almoço e da papa caseira ao jantar (quase 9 meses e não faz segundo prato porque só come 50ml a cada refeição e mama em livre demanda) queria uma opção saudável de lanche.
Optámos pela fruta, purés caseiros ou pedaços de fruta em finger food.
O iogurte está fora de questão, por enquanto, já que não precisa de mais laticínios e temos suspeitas de alpv (alergia à proteína do leite de vaca) sendo que eu também não como derivados do leite de vaca.
Quero experimentar dar-lhe bolachinhas, já que ela gosta bastante de pão, e encontrei esta receita do blog Na Cadeira da Papa que me parecem ótimas.
O papá da Laura também encontrou uma opção de fruta, bem prática, para aqueles momentos em que vamos a qualquer lado passear. Ora vejam só :) bio, sem açúcar nem qualquer aditivo <3
E vocês têm mais sugestões de lanches saudáveis?

domingo, 6 de março de 2016

Aproveitar os saldos

O mês de Fevereiro já terminou há uns dias e com ele a época de saldos de inverno. Vocês aproveitaram para fazer compras nessa altura ou não ligam a isso?
Nós aproveitámos :)
Se há coisa que me faz impressão é o pouco tempo que os bebés usam as roupas deles. Crescem a uma velocidade incrível e tudo deixa rapidamente de servir. Então aquelas roupinhas fofas e cutxie cutxie... Fico com pena quando as guardo porque já não servem. Também me faz confusão gastar imenso dinheiro com algo que ela veste 3 meses ou nem isso. Bom, se tivesse dinheiro a rodos, não me fazia confusão nenhuma, mas não é o caso :)
Como gosto de ver a princesa bem vestida e perco-me com a colecção da zara baby e outras marcas, aproveito bem os saldos para fazer algumas compras.
Ainda estava grávida de 4 meses quando comprei roupa para o primeiro inverno dela. Comprei o tamanho 6-9 meses e funcionou na perfeição (fez 6 meses em dezembro). Este ano comprei roupa para usar já (9-12 meses) e roupa que gostei imenso desta colecção, para usar no próximo Inverno (18-24 meses) e até uns sapatos lindos de tamanho 20 que ela tem o pé pequeno e espero que sirvam na altura. 

No início dos saldos encontram imensa coisa com preços bastante apelativos. No final da época de saldos os preços são ainda mais baixos e costumo dar uma segunda volta às lojas a ver se ainda há algo que interesse. 

Doida? Talvez. Mas o dinheiro é de quem o poupa ;)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Coisas fofinhas e projectos diy

Adoro projectos diy, adoro fazer bricolage. Não é de agora, sempre gostei.
Fui eu que pintei a minha casa toda para onde fui morar aos 19 anos. Fui eu que instalei candeeiros de tecto, que restaurei roupeiros, que arranquei chão de cortiça de uma varanda fechada para colocar relva artificial.

Quando estava grávida agarrei-me à máquina de costura. A minha experiência era ter feito bainhas em dois cortinados e um painel de tecido. Uau, tanta, não é? ;) Não desmoralizei porque sou muitooooo teimosa e as bandeirolas e almofadinhas para o quarto da Laurinha ficaram bem giras.

Vejo sempre imensas coisas fofinhas no Pinterest e ontem terminei este projecto: um suporte para fitinhas e lacinhos da princesa. Ficou bem giro :)

Material necessário: uma placa de madeira (usei a tampa de uma caixa duma garrafa de vinho), molas para roupa de madeira, washi tape, cola branca para madeira, fitinhas de cetim.

É só forrar as molas com washi tape com desenhos fofinhos, colar com cola branca na placa de madeira, decorar a placa com mais washi tape, prender bem as fitas de cetim na parte de trás da placa, dar um laçarote e tcharan! Está feito :)

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Das compras online e das desilusões

Sempre gostei de fazer compras online. Sempre confiei nas marcas, fiz pagamentos antecipadamente e nunca encomendei à cobrança. Confiança. Essa palavra resume tudo. Ponho-me a jeito? Talvez sim, talvez não. Sempre correu bem.
Quando não existia a Laurinha encomendava coisas para mim: vestidos Desigual no site da marca, sapatos Mel no site inglês ou através da sapataria Dogma (tem página no Facebook e atendimento 5 estrelas), bijuteria da Bokwus (também com página no Facebook e é tudo de bom)... Enfim, a lista é grande. Sempre correu bem.
Comprei coisas para oferecer: t-shirts da Cão Azul, cursos de fotografia, livros no Wook... Sempre correu bem.
A Laurinha nasceu e a minha busca por coisas cutxie cutxie centrou-se nela: mandei vir tecidos do site Mimices, comprei a mala de maternidade, muda-fraldas, porta documentos e tapa-ovinho da Pipoka Laroka, comprei sapatinhos, lacinhos da Coco Hair Cute, o fio de âmbar da Baunilha Chocolate, brinquedos C ao Cubo, o saquinho anti cólicas da Erva Ursa... E ainda mais. Sempre correu bem.
Fazer compras nestas páginas do Facebook (procurem porque valem bem a pena), na sua maioria a artesãos que fazem as coisas com carinho, das suas próprias mãos, tem um gosto especial. O atendimento tem sido sempre excelente. Encontrei pessoas que têm orgulho no que fazem e em agradar aos clientes. Pessoas que põe saquinhos de cheiro nas encomendas para irem perfumadas, pessoas que colocam miminhos e mini saquinhos de gomas como forma de agradecimento. Porque clientes satisfeitos vão sempre dar feedback positivo, vão elogiar e recomendar.
Até que chegou Novembro. Fiz uma encomenda através de uma página que não vem ao caso (porque dizer seria publicidade que não quero dar), nas promoções da Black friday (há bastante tempo não é?). Dois posters e um sticker. A encomenda chegou na quinta-feira dia 4 de Fevereiro. Mais de dois meses depois do pagamento. Menos mal seria se não tivesse sido sempre eu a contatar a proprietária da página para saber a situação da encomenda. Menos mal seria se tivesse sido só uma vez. Menos mal seria se quando chegou a encomenda, esta estivesse completa. Menos mal seria se o que chegou me tivesse enchido as medidas. Não, não, não e não. Desilusão.
Se vou deixar de encomendar online? Não, porque aqui não paga o justo pelo pecador. Mas a minha recomendação esta página não tem. Nem aqui nem em lado nenhum.
E sabem o que é mais triste? Tivesse eu um blogue com milhares de seguidores ou fosse alguém com quem se faz parcerias para divulgar a marca e a encomenda estava cá numa semana. Triste.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

As paparocas cá de casa

A propósito de alimentação de bebés, tenho reparado que é um pouco cada cabeça sua sentença... Incluindo as recomendações dos pediatras a propósito da introdução dos alimentos, dos leites que aconselham e como fazer a diversificação alimentar.
Aqui seguimos as recomendações das OMS e da DGS no que respeita ao aleitamento materno. Maminha em exclusivo desde a primeira meia hora de vida e até aos 6 meses.
Aos 6 meses e 6 dias começámos a fazer a diversificação alimentar da Laurinha. Tentámos introduzir a sopa com mau resultado. Detestou e continua a detestar.
Viramos então para a papa. Aqui a coisa faz-me confusão no que respeita a recomendações: não se deve dar açúcar aos bebés (todos sabemos), então porque raio é que as papas mais vendidas estão carregadas de açúcar? Porque é que há papas com mel se também não se pode dar mel? E o que dizer das bolachas Maria? É só ler o rótulo para perceber. Ouvi dizer que se um ingrediente for difícil de pronunciar é porque bem não faz. E parece-me algo acertado com tantos aditivos e conservantes que se encontram na generalidade dos alimentos.
Por aqui escolhemos as papas biológicas e sem açúcar da Holle. Ela gosta. Yay! São boas e fazemos a versão não láctea com água. Por opção. Porque tem leite materno sempre que quer. Porque a alimentação sólida até ao primeiro ano de vida é o complemento e não o principal.
Os 7 meses estão quase aí e já introduzimos o gluten também, sob a forma de papas caseiras. Farinha de aveia e de trigo sarraceno com maçã. Farinha de aveia, semola de milho e pera. Também gostou :)
Já provou maçã, pera, banana, manga, papaia e abacate. Só gostou mesmo de maçã e pera.
Cada bebé é único e não vamos estar a stressar com a história de não querer sopa. É ir tentando. Dar a quantidade que aceitar. Ir experimentado texturas, sabores, finger food.
Tem quase 7 meses. Super bem desenvolvida. Percentil acima de 85 de peso. Nunca esteve doente (bate na madeira e que tão depressa não fique). Vou estar a stressar com a sopa? Nem pensar.

Ideias ótimas de papas e bolachinhas (como devem de ser!) e alimentação para bebés e toddlers no blog A cadeira da papa. Toca a ir espreitar.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Das resoluções de ano novo

Nos últimos tempos não tenho colocado posts no blogue.
Muitas vezes escrevo diretamente os posts na página do blogue no Facebook. Por preguiça, por ser mais fácil, porque escrevo sempre no blogue a partir do tablet, porque não consigo publicar e fazer com que apareça a imagem do post na imagem de partilha... Enfim, as desculpas podem ser mil e uma, mas se resolvi ter este blogue, então é no blogue que tenho de escrever. Sem atalhos.
Esta foi uma das resoluções de Ano Novo que tomei. E escrever mais vezes... Esta já estou a falhar, já que se passaram duas semanas desde que começou o ano.
Também quero colocar os posts que escrevi diretamente no Facebook aqui na página do blogue. A ver se até ao fim do mês está tratado :)

Ano Novo e surgem as resoluções, nossas e de familiares e amigos, mais ou menos realistas: poupar dinheiro, emagrecer, ou algo do género.
Por aqui não se pediram desejos para o Ano Novo. Sou grata pelo que tenho. Apenas espero ser uma pessoa um bocadinho melhor a cada dia que passa. E que este ano de 2016 seja tão bom como o ano que findou.

Mas a propósito de resoluções de Ano Novo, decidi (eu e muitas pessoas mais) fazer uma pequena poupança com um fim concreto: passear/viajar. A ideia é juntar em cada semana o equivalente ao número das unidades da semana em que estamos. Sendo que nas semanas 10, 20, 30, 40 e 50 do ano se poupa exatamente estes valores. Dá uma poupança de 400 e tal euros no fim do ano. Não é muito mas é qualquer coisa. Antes assim do que tentar algo irrealista e não chegar nem a meio do ano.

Vamos a isso? Vou dando noticias do desafio ;)