quarta-feira, 7 de junho de 2017

Alimentação e ecologia

Olá a tod@s!

Finalmente um novo post no blog, mais de um ano depois de ter escrito aqui pela última vez.
Credo! Como o tempo voa...

A Laurinha está enorme, quase a fazer 2 anos.
Está super crescida, esperta, muito inteligente, perspicaz, galhofeira e simpática.
Continua comigo em casa mas em Setembro já vai para a creche (confesso que esta etapa anda a deixar-me um pouco ansiosa, mas faz parte, eu sei).

Neste tempo fora do blog continuei a preocupar-me com a alimentação dela (não é uma miúda comilona, é mais esquisitinha).
Tento dar-lhe aquilo que eu penso ser a melhor alimentação, tendo em conta aquilo que ela aceita, que não é tanto assim.
Tivemos, nos últimos meses, uma "greve" de sopa. Não queria comer nem por nada. Comeu na mesma, e aos poucos, escondida no puré de fruta. Não o faria se ela aceitasse os legumes de outra forma. Como não aceita teve de ser assim, Já percebi também que prefere a sopa fria do que quente.
É ir tentando até acertar.
No resto da alimentação é uma pisca. Maminha é do que ela gosta mais. Vamos a ver, em Setembro, se com a adaptação à creche se esquece mais da sua maminha boa (como ela lhe chama).

Compro com alguma frequência purés de fruta, daqueles pacotinhos que é só apertar e ela consegue comer sozinha. Tenho sempre o cuidado de ler os ingredientes, porque há alguns com adição de açúcar e desses não compro.

Ontem fiz puré de fruta na Bimby, inspirada numa receita que vi na página da Squeeze, cujos pacotinhos andei a namorar.
Fazermos nós o puré de fruta, permite-nos saber exatamente o que contém, e também poupar o ambiente já que são menos as embalagens que vão para reciclar.
Ando inspirada pelo #lixozero (tema para novo post).

Ficaram assim:
[dá para reaproveitar boiões de vidro] 

[vou já testar a qualidade da coisa :) nop, só queria mexer mesmo]

Para 3 potinhos de fruta usei 2 bananas pequenas, 1 maçã, 1 cenoura e sumo e polpa de 1 laranja (cozi e processei na Bimby).

Espero que tenham gostado da dica.

Beijinhos,
Miss Bow 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Amor de avós

Sempre quis ser mãe. Sempre quis ser uma mãe jovem.

Tenho uma excelente relação com a minha mãe e ela teve-me aos 21 anos, era esse o exemplo para mim. Não que fosse ser mãe tão cedo assim já que fui para a universidade estudar e, por coisas da vida, porque não foi antes a altura certa, só fui mãe aos 35 anos.
Um dos outros motivos, que me levava a querer ser mãe cedo, era pela relação que a minha filha [falo no feminino porque ela já existe ;)] tem com os avós, e por querer que conhecesse as bisavós.
Teve mais sorte que eu, felizmente, e conhece uma bisavó materna e uma bisavó paterna. A bisa Silvina e a bisa Márcia. Eu não conheci as minhas.

Os avós e as bisavós adoram a bisneta. É aquele amor descomplicado, em que a preocupação existe mas é suplantada por doses duplas de orgulho nos genes da família que se multiplicam, em acompanhar as descobertas desse ser pequenino que é também um pedaço deles.

Eu adorei a minha infância, amo a recordação que tenho dos meus avós (avó Mila e avô Chico), tenho uma relação muito próxima com a minha avó Silvina. Tenho pena de não ter conhecido o meu avô Francisco que me disseram que eu sou parecida com ele...
É este amor e respeito pelos avós, pelas coisas que nos transmitem, que gostava que a Laura sentisse um dia. Desde recordações de família a ensinamentos que só os mais velhos sabem, pela experiência de vida que carregam, os avós são uma fonte de sabedoria e um porto seguro.

A minha avó Silvina não fez mais do que a segunda classe, e terminou de aprender a ler e escrever quando as filhas andavam na escola. Teve uma vida dura de trabalho no campo e é a pessoa mais generosa que alguma vez conheci. Aquela pessoa que dá o que tem e não tem para ajudar os outros. É um orgulho ser sua neta.

Quanto aos outros avós e familiares que já cá não estão, acredito que os temos em nós por tudo aquilo que com eles convivemos, por tudo aquilo em que nos tornámos, por tudo o que nos transmitiram.
E são estrelas que nos guardam no céu. Disso tenho a certeza. Continuem a olhar por nós.

{A avó Silvina e a Laurinha, em Março}

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Mais umas dicas para a muda da fralda

Andamos sumidas do blogue e não é por boas causas.  Quando os problemas de saúde atacam (a mim) apetece-me tudo menos escrever.
Quem sabe um dia ponho no papel aquilo que tenho de passar de tempos a tempos e que me faz ter de ultrapassar obstáculos básicos diários...
Hoje não vai ser O dia para isso.

Hoje quero-vos falar de mais umas dicas que dão sempre jeito na hora da muda da fralda dos nossos bebés. Principalmente na fase em que começam a romper os dentinhos (ou a ameaçar romper, que a Laurinha ainda não tem um dente sequer), e as assaduras são mais frequentes.

A Laura esteve há cerca de um mês e meio com o rabinho bastante assado, coisa que não é comum nela e as pomadas tradicionais não estavam a resultar.
Parei logo de usar toalhitas, passando para as compressas de tecido não tecido e a água de limpeza. Este é o passo que faz toda a diferença já que as toalhitas são muito agressivas para a pele do bebé quando está sensibilizada.
Fomos também a uma ervanária comprar uma pomada de calêndula pois tem propriedades calmantes e cicatrizantes para a pele.
Em conversa com a senhora que nos atendeu, ela deu uma dica bastante útil. Como as fraldas são muito absorventes, parte da pomada é logo absorvida nao tendo tempo de actuar. Assim, o ideal é colocar a pomada, cobrir com uma compressa aberta, e só depois colocar a fralda. Foi o que fizemos durante um tempo até a pele regenerar.
Foi-nos também aconselhado um sabonete natural de aloé, para a lavagem do rabinho do bebé, cujas propriedades hidratantes ajudam no processo de sarar a assadura.

Espero que as dicas possam ajudar algumas mamãs e bebés :)

Beijinhos meus e da Laura.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Lanches saudáveis

Como (acho que já tive oportunidade de contar) a Laurinha só iniciou a alimentação complementar aos 6 meses e durante bastante tempo comia muito pouco do que quer que seja... Cá em casa só muito recentemente iniciámos o lanche a meio da tarde.
À semelhança da sopa do almoço e da papa caseira ao jantar (quase 9 meses e não faz segundo prato porque só come 50ml a cada refeição e mama em livre demanda) queria uma opção saudável de lanche.
Optámos pela fruta, purés caseiros ou pedaços de fruta em finger food.
O iogurte está fora de questão, por enquanto, já que não precisa de mais laticínios e temos suspeitas de alpv (alergia à proteína do leite de vaca) sendo que eu também não como derivados do leite de vaca.
Quero experimentar dar-lhe bolachinhas, já que ela gosta bastante de pão, e encontrei esta receita do blog Na Cadeira da Papa que me parecem ótimas.
O papá da Laura também encontrou uma opção de fruta, bem prática, para aqueles momentos em que vamos a qualquer lado passear. Ora vejam só :) bio, sem açúcar nem qualquer aditivo <3
E vocês têm mais sugestões de lanches saudáveis?

domingo, 6 de março de 2016

Aproveitar os saldos

O mês de Fevereiro já terminou há uns dias e com ele a época de saldos de inverno. Vocês aproveitaram para fazer compras nessa altura ou não ligam a isso?
Nós aproveitámos :)
Se há coisa que me faz impressão é o pouco tempo que os bebés usam as roupas deles. Crescem a uma velocidade incrível e tudo deixa rapidamente de servir. Então aquelas roupinhas fofas e cutxie cutxie... Fico com pena quando as guardo porque já não servem. Também me faz confusão gastar imenso dinheiro com algo que ela veste 3 meses ou nem isso. Bom, se tivesse dinheiro a rodos, não me fazia confusão nenhuma, mas não é o caso :)
Como gosto de ver a princesa bem vestida e perco-me com a colecção da zara baby e outras marcas, aproveito bem os saldos para fazer algumas compras.
Ainda estava grávida de 4 meses quando comprei roupa para o primeiro inverno dela. Comprei o tamanho 6-9 meses e funcionou na perfeição (fez 6 meses em dezembro). Este ano comprei roupa para usar já (9-12 meses) e roupa que gostei imenso desta colecção, para usar no próximo Inverno (18-24 meses) e até uns sapatos lindos de tamanho 20 que ela tem o pé pequeno e espero que sirvam na altura. 

No início dos saldos encontram imensa coisa com preços bastante apelativos. No final da época de saldos os preços são ainda mais baixos e costumo dar uma segunda volta às lojas a ver se ainda há algo que interesse. 

Doida? Talvez. Mas o dinheiro é de quem o poupa ;)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Coisas fofinhas e projectos diy

Adoro projectos diy, adoro fazer bricolage. Não é de agora, sempre gostei.
Fui eu que pintei a minha casa toda para onde fui morar aos 19 anos. Fui eu que instalei candeeiros de tecto, que restaurei roupeiros, que arranquei chão de cortiça de uma varanda fechada para colocar relva artificial.

Quando estava grávida agarrei-me à máquina de costura. A minha experiência era ter feito bainhas em dois cortinados e um painel de tecido. Uau, tanta, não é? ;) Não desmoralizei porque sou muitooooo teimosa e as bandeirolas e almofadinhas para o quarto da Laurinha ficaram bem giras.

Vejo sempre imensas coisas fofinhas no Pinterest e ontem terminei este projecto: um suporte para fitinhas e lacinhos da princesa. Ficou bem giro :)

Material necessário: uma placa de madeira (usei a tampa de uma caixa duma garrafa de vinho), molas para roupa de madeira, washi tape, cola branca para madeira, fitinhas de cetim.

É só forrar as molas com washi tape com desenhos fofinhos, colar com cola branca na placa de madeira, decorar a placa com mais washi tape, prender bem as fitas de cetim na parte de trás da placa, dar um laçarote e tcharan! Está feito :)

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Das compras online e das desilusões

Sempre gostei de fazer compras online. Sempre confiei nas marcas, fiz pagamentos antecipadamente e nunca encomendei à cobrança. Confiança. Essa palavra resume tudo. Ponho-me a jeito? Talvez sim, talvez não. Sempre correu bem.
Quando não existia a Laurinha encomendava coisas para mim: vestidos Desigual no site da marca, sapatos Mel no site inglês ou através da sapataria Dogma (tem página no Facebook e atendimento 5 estrelas), bijuteria da Bokwus (também com página no Facebook e é tudo de bom)... Enfim, a lista é grande. Sempre correu bem.
Comprei coisas para oferecer: t-shirts da Cão Azul, cursos de fotografia, livros no Wook... Sempre correu bem.
A Laurinha nasceu e a minha busca por coisas cutxie cutxie centrou-se nela: mandei vir tecidos do site Mimices, comprei a mala de maternidade, muda-fraldas, porta documentos e tapa-ovinho da Pipoka Laroka, comprei sapatinhos, lacinhos da Coco Hair Cute, o fio de âmbar da Baunilha Chocolate, brinquedos C ao Cubo, o saquinho anti cólicas da Erva Ursa... E ainda mais. Sempre correu bem.
Fazer compras nestas páginas do Facebook (procurem porque valem bem a pena), na sua maioria a artesãos que fazem as coisas com carinho, das suas próprias mãos, tem um gosto especial. O atendimento tem sido sempre excelente. Encontrei pessoas que têm orgulho no que fazem e em agradar aos clientes. Pessoas que põe saquinhos de cheiro nas encomendas para irem perfumadas, pessoas que colocam miminhos e mini saquinhos de gomas como forma de agradecimento. Porque clientes satisfeitos vão sempre dar feedback positivo, vão elogiar e recomendar.
Até que chegou Novembro. Fiz uma encomenda através de uma página que não vem ao caso (porque dizer seria publicidade que não quero dar), nas promoções da Black friday (há bastante tempo não é?). Dois posters e um sticker. A encomenda chegou na quinta-feira dia 4 de Fevereiro. Mais de dois meses depois do pagamento. Menos mal seria se não tivesse sido sempre eu a contatar a proprietária da página para saber a situação da encomenda. Menos mal seria se tivesse sido só uma vez. Menos mal seria se quando chegou a encomenda, esta estivesse completa. Menos mal seria se o que chegou me tivesse enchido as medidas. Não, não, não e não. Desilusão.
Se vou deixar de encomendar online? Não, porque aqui não paga o justo pelo pecador. Mas a minha recomendação esta página não tem. Nem aqui nem em lado nenhum.
E sabem o que é mais triste? Tivesse eu um blogue com milhares de seguidores ou fosse alguém com quem se faz parcerias para divulgar a marca e a encomenda estava cá numa semana. Triste.